quarta-feira, 28 de abril de 2010

Why Can´t I Be You?

Não. Nem que milhões, bilhões, trilhões de vezes, não me satisfaria abraçá-la, ou beijá-la, possuí-la, ir ao céu eu dentro dela. Nada disso. Nem mesmo acorrentá-la a mim para sempre, prendê-la, aprisioná-la, ser seu dono qual se é de um brinquedo ou animal. Não. Tampouco bastaria-me ouvir que me quer muito, em tudo, por tudo e para tudo, ou que me ama, me mama, e que por mim sem hesitar daria a vida. Não, nem isso. Nada, nada do que ela diga ou faça, ou me entregue, satisfaz. O que sinto por ela, confesso, é tanto, mas tanto, tanto e tão total, que pleno mesmo eu só seria se a fosse! Sim, eu ela! E se, sendo ela, eu desprezasse, como ela sempre a mim, o eu que já então seria outro, quem sabe, numa dessas, ela própria, aí, sim, para mim enfim faria algum sentido...!

Grande Robert Smith!

Gugu Keller

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